Há muito tempo abandonado, retomo este blog, como forma de continuar vivo em 2017. Por felicidade, escapei neste ano que se finda. Não fui assaltado. Não morri de dengue, zica ou chicungunya, embora tenha sido prostrado pela dengue por vários dias. Não fui assaltado, não estive na Síria,Paris, Berlim ou Iraque. Não padeci, senão em meus sentimentos, os horrores das guerras, do terrorismo, dos bombardeios. De queda de avião, de enchentes, terremotos, tsunamis, bala perdida, escapei. Vivi dias atrozes de escândalos, corrupção, impeachment, prisões. Padeci, sim. Mas de vergonha e desesperança. Afinal, é difícil alimentar esta virtude em um país como o Brasil apropriado por hienas e abutres. Mas, ainda vivo, produzi alguns poemas, abracei alguns amigos, tive pequenas e animadoras vitórias. Preciso estar no próximo ano trabalhando,escrevendo, abraçando os amigos e fazer o que faz todo vivente: viver.
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Há muito tempo abandonado, retomo este blog, como forma de continuar vivo em 2017. Por felicidade, escapei neste ano que se finda. Não fui assaltado. Não morri de dengue, zica ou chicungunya, embora tenha sido prostrado pela dengue por vários dias. Não fui assaltado, não estive na Síria,Paris, Berlim ou Iraque. Não padeci, senão em meus sentimentos, os horrores das guerras, do terrorismo, dos bombardeios. De queda de avião, de enchentes, terremotos, tsunamis, bala perdida, escapei. Vivi dias atrozes de escândalos, corrupção, impeachment, prisões. Padeci, sim. Mas de vergonha e desesperança. Afinal, é difícil alimentar esta virtude em um país como o Brasil apropriado por hienas e abutres. Mas, ainda vivo, produzi alguns poemas, abracei alguns amigos, tive pequenas e animadoras vitórias. Preciso estar no próximo
ano trabalhando,escrevendo, abraçando os amigos e fazer o que faz todo vivente: viver.
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